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É verdade que antes do gol de falta de Zé Rafael, nos acréscimos do primeiro tempo da partida contra o Ceará, na última quarta-feira, o Palmeiras não tinha mostrado a mesma intensidade e criação do jogo contra o Internacional. Mas a vitória por 2 a 1 fez o Verdão voltar para São Paulo com sinais positivos de um time que busca consolidar a sua recuperação.
A primeira resposta positiva que Abel Ferreira teve em Fortaleza foi a definição por um padrão. Seja ele agradável ou não aos torcedores e críticos mais exigentes, há uma formação definida de ideia tática e até da escalação titular.
Com Gustavo Gómez pela direita e Luan pela esquerda, o Verdão teve Felipe Melo recuado entre os zagueiros na saída de bola e os laterais bem avançados. Mas a tática da primeira etapa foi a de velocidade pelos lados, principalmente com Rony.
Não funcionou tão bem, mas foi o suficiente para segurar os donos da casa, com uma grande defesa de Weverton quando o placar ainda estava zerado.
Outro ganho palmeirense ocorreu na segunda etapa. Com campo para atacar, a equipe levou mais perigo nos contra-ataques e parou – duas vezes – em lances de impedimento. Se antes o banco não vinha fazendo a diferença, Gustavo Scarpa e Deyverson precisaram de pouco tempo para encaminhar a vitória – o atacante marcou o segundo gol depois de passe do armador.
O jogo até ficou controlado para os visitantes, mas um novo erro individual na defesa impediu a equipe de chegar ao seu terceiro jogo seguido sem sofrer gol – Piquerez falhou no início e na conclusão da jogada que deu ao Ceará a oportunidade de marcar, quase nos acréscimos.
Outro ponto que ainda necessita evoluir é a eficiência na hora de definir a vitória. O Verdão teve oportunidades com Breno Lopes e Gabriel Veron, mas não soube conquistar uma tranquilidade que poderia ter permitido um final de jogo sem pressão da equipe alvinegra.
O caminho do Palmeiras na temporada ainda segue com Montevidéu como o destino final. O objetivo no Brasileirão, que é o de permanecer no G-4 e assim garantir uma vaga direta para a Libertadores do ano que vem, voltou a ser mais real após duas vitórias consecutivas na competição nacional.
Mas, mesmo Abel Ferreira não querendo responder sobre a decisão do torneio sul-americano, o jogo no Uruguai contra o Flamengo é o que faz o time buscar evolução. Há um caminho a percorrer até a final de 27 de novembro, mas agora com sinais um pouco mais positivos.
G1
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